Recentemente, representantes da hotelaria e do turismo paulistano receberam capacitação sobre a cultura árabe. Com o intuito de preparar melhor o setor visando a Copa do Mundo de Futebol no ano que vem e, em 2016, os Jogos Olímpicos, o São Paulo Convention & Visitors Bureau teve os árabes entre os seus destaques.
O diretor geral da entidade, Michel Alaby, e do gerente de Negócios e Mercados, Rafael Abdulmassih, destacaram o perfil do turista árabe para que os profissionais saibam bem como lidar com uma cultura diferente da brasileira. “O árabe é hospitaleiro, atencioso, dá valor à família e à religião”, contou o diretor geral aos presentes.
O diretor geral também aproveitou a oportunidade para falar dos países que não são árabes, mas que são islâmicos ou têm grande parte da população muçulmana, como é o caso da Indonésia, do Irã e Índia. Nem todo muçulmano é árabe e nem todo árabe é muçulmano.
Outras dicas muito importantes foram passadas pelos representantes, entre elas separar o bacon e o presunto dos demais itens do café da manhã, já que os muçulmanos não comem carne de porco e derivados, tirar as bebidas alcoólicas do frigobar do hóspede, já que eles também não consomem álcool, deixar sinalização no quarto, por meio da bússola, da localização de Meca, que é a direção onde nasce o sol, já que os muçulmanos fazem orações cinco vezes ao dia voltados para ela.
Foram passadas dicas sobre a recepção que deve ser dada aos árabes, principalmente às mulheres árabes, pois não é comum beijos no rosto ou aperto de mão entre um homem e uma mulher, por exemplo. Além disso, a explicação sobre a motivação para o consumo e o que são os alimentos halal foram passadas para que todos os turistas que escolham o Brasil como destino sejam muito bem-vindos a este país.
Saeb Osman
Gazeta de Beirute
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